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Jardim Botânico do Semiárido será instalado em Sobral

Em fase de implantação, no terreno que hoje abriga a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Sobral, o novo Jardim Botânico do Semiárido ocupará a área que divide os bairros Junco, Terrenos Novos e Vila União, sendo entrecortada por trilhas ecológicas que irão circundar os espaços das coleções botânicas.
O projeto contempla a preservação de diversos grupos de plantas de regiões de semiárido, não apenas do Ceará, mas do restante do País e do mundo. Além da garantia de ampliação e manutenção de mais áreas verdes dentro do complexo urbano, melhorando a qualidade do ar, a proposta é a preservação de material genético das espécies, muitas delas ameaçadas de extinção, a exemplo da aroeira e do imbuzeiro.
Estrutura
Há cerca de dois meses, o espaço escolhido pela Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) para abrigar o Jardim Botânico passou a receber as mudanças estruturais necessárias a uma melhor acomodação das cerca de 50 espécies já existentes na área, entre elas o pau-branco, a carnaubeira, o juazeiro e o ipê.
Após a fase de preparação da terra, o Jardim Botânico receberá, por meio de doação, mudas da flora de outros locais, que serão identificadas, selecionadas e plantadas em área adequada ao seu desenvolvimento.
As coleções têm sido adquiridas em parceria com outros jardins botânicos e também com colecionadores. A previsão da Direção de Parques, Jardins e Unidades de Conservação é que os plantios sejam intensificados a partir do mês de março.
Espécies
Na lista das plantas que devem chegar nestes primeiros meses do ano a Sobral, constam mudas de cactáceas variadas, bromélias, baobás, palmeiras diversas e plantas alimentícias não convencionais, muitas vezes confundidas com mato, por crescerem com facilidade em qualquer espaço. Para facilitar a identificação ao visitante, as espécies serão devidamente agrupadas e identificadas com placas contendo nome popular, científico e local de origem.
O Jardim Botânico do Semiárido terá trilhas instaladas em pó de pedra compactado, com acessibilidade a todos os espaços, sendo circundado, na parte externa, por calçadão e ciclovia. No terreno, também serão construídos um anfiteatro e um mirante, para o desenvolvimento de atividades culturais e de Educação Ambiental, em parceria com escolas e universidades.
Além da preservação ambiental, o projeto pretende melhorar a qualidade da água proveniente das residências próximas, que por um motivo ou outro, acaba por ser lançada para dentro do terreno e se mistura à água da chuva, que deságua, por diversas vias, no Riacho Mucambinho. "A ideia é criar jardins filtrantes, com plantas aquáticas, que fazem todo o trabalho de renovação da água naturalmente. Tudo que for jogado aqui passará por essa filtragem, até que saia mais tratada e siga para o pequeno lago que será construído aqui", explica José André Neto, auxiliar técnico da AMMA.
(com informações do Diário Regional)

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