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Universidades Federais e Estaduais no Ceará enfrentam greves de professores e servidores

 

Universidades Federais e Estaduais no Ceará enfrentam greves de professores e servidores
Fonte: G1




Universidades federais têm atividades dos professores paralisadas a partir desta segunda-feira (15). Outras categorias e instituições estão com movimentos de greve iniciados desde março.



Professores e servidores de sete instituições de ensino superior no Ceará estão atualmente em greve, com movimentos que tiveram início no mês de março e outros que suspenderam atividades a partir desta segunda-feira, 15 de abril. As categorias têm reivindicações que incluem recomposição salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Dentre as pautas defendidas pelos grevistas, destaca-se a campanha salarial dos professores das universidades federais. Esses docentes se uniram à mobilização nacional para contestar a proposta apresentada pelo governo federal, que prevê um reajuste de 0% em 2024 e um aumento de 9% a ser pago em duas parcelas em 2025 e 2026.


Confira as instituições federais e estaduais que estão em greve no Ceará:


Universidade Federal do Ceará (UFC): Servidores técnico-administrativos estão em greve desde 11 de março, e os docentes aderiram à paralisação em 15 de abril.
Universidade Federal do Cariri (UFCA): Tanto os servidores técnico-administrativos quanto os docentes estão em greve desde 11 de março e 15 de abril, respectivamente.
Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab): Os servidores técnico-administrativos estão em greve desde 11 de março, e os docentes também aderiram à paralisação em 15 de abril.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE): Tanto os servidores técnico-administrativos quanto os professores estão em greve desde 11 de abril.
Universidade Estadual do Ceará (Uece): Os professores estão em greve desde 4 de abril.
Universidade Regional do Cariri (Urca): Os professores estão em greve desde 4 de abril.
Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA): Os professores estão em greve desde 10 de abril.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota afirmando que está empenhado em buscar alternativas para valorizar os servidores da educação, mantendo um diálogo franco e respeitoso com as categorias.

Em relação às universidades estaduais, o Governo do Estado propôs a abertura de uma mesa de negociações com representantes dos professores.

Universidades federais

A paralisação dos professores da UFC, UFCA e Unilab, que começa nesta segunda-feira (15), foi definida em assembleia na última terça-feira (9). A categoria dos docentes acompanha a mobilização nacional que reivindica a recomposição salarial de 22,71%, com pagamento parcelado de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.

Outras pautas incluídas no movimento paredista são a equiparação de benefícios entre os servidores dos três poderes, recomposição do orçamento das universidades, melhores condições de trabalho, reestruturação da carreira docente e revogação de medidas consideradas prejudiciais aos servidores.

O MEC informa que o reajuste de 9% foi promovido no ano passado pelo governo federal. No entanto, as entidades sindicais contestam a proposta, afirmando que o reajuste é de 0% para 2024 e que o percentual de 9% é dividido em duas parcelas de 4,5%: a primeira a ser paga em maio de 2025 e a segunda em 2026.

Servidores técnico-administrativos das três universidades federais no Ceará também estão paralisados desde o dia 11 de março.

Conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (Sintufce), as reivindicações incluem a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, incluindo a recomposição salarial.

Ainda conforme o MEC, equipes do Ministério estão participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), além de mesa setorial para tratar de condições de trabalho.

Fonte: G1

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