"Sou amigo do Gilmar, mas não concordo com sua contratação. Quantas pessoas são coordenadoras há mais tempo, dez anos? De que adianta fazer um projeto no Cruzeiro, por exemplo, ganhar título e quando é para ir para a seleção vai um empresário de jogador?", questionou Zico, em uma referência à atividade que Gilmar desempenhava antes de ser coordenador.
O ex-meio-campista disse que sua opinião não era direcionada às pessoas, mas sim à filosofia da CBF de contratar profissionais inexperientes. "Não os critico como pessoas, são meus amigos. O problema é a filosofia de colocar pessoas sem anos de estrada no futebol", avaliou o ex-atleta, que defendeu o Brasil nas Copas de 1978, 1982 e 1986, foi coordenador da seleção brasileira no Mundial de 1998 e dirigiu o Japão na Copa de 2006. Há uma semana, Dunga e Zico, que atuaram em clubes do Japão, participaram de um encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, em Brasília.
Evaristo Sá/AFP/VEJA
Zico e Dunga se encontram com primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, em 1º de agosto
(Com Estadão Conteúdo)
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