O prédio onde abriga a sede da Guarda Municipal de Fortaleza, localizado na Rua Francisca Clotilde, no Bairro Rodolfo Teófilo, foi alvo de atentado na noite desta segunda-feira (16).
De acordo com a Polícia Militar, quatro homens armados chegaram ao local em duas motocicletas e efetuaram vários disparos contra a fachada do prédio.
Conforme apurado pelo programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT, no momento do tiroteio haviam três guardas realizando a segurança do prédio, mas ninguém ficou ferido. Equipes da Polícia Militar e da Guarda Municipal realizaram buscas nas proximidades da sede e pelo menos três suspeitos, que não tiveram a identidade revelada, foram presos.
Apesar do atentado, outra ação também chamou atenção dos policiais e guardas municipais. Durante o tiroteio, os criminosos deixaram em frente ao prédio um cartaz em nome a maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A mensagem afirmava que caso o governo do Estado do Rio Grande do Norte mexesse com integrantes da facção, novos atentados iriam surgir. “Se o governo do Estado do Rio Grande do Norte mexer com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no presídio de Alcaçuz, o Brasil todo vai estralar. Assinado: PCC – 1533”, relata o cartaz.
Recorrência
Essa não é a primeira vez que o prédios da Guarda é alvo de tiros. Em março do ano passado, bandidos atiraram no posto da guarda do município de Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza. Na hora da ação, dois homens estavam no local, mas ninguém ficou ferido.
Crise penitenciário
A crise do sistema penitenciário tem ficado cada vez mais evidente em todo o país. No estado do Rio Grande do Norte, pelo menos 26 internos foram assassinados na penitenciária estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN). Este foi o pior massacre de presidiários do Estado. O fato tem causado preocupação em diversos estados brasileiros, inclusive no Ceará.
Nesta terça-feira (17), governadores de todos os estados brasileiros devem se reunir com o presidente Michel Temer (PMDB) para definir quais medida serão estabelecidas para evitar que a crise do sistema penitenciário brasileiro aumente.
Fonte: Tribuna do Ceará
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