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Forquilha: IML descarta abuso sexual em corpo de menina desenterrado de cemitério, informa a família


O IML de Sobral promete divulgar o laudo pericial dentro de 10 dias, mas a família já foi informada de que não teria havido abuso.
Exame preliminar no corpo da garota desenterrado em cemitério de Forquilha, no interior do Ceará, na madrugada desta terça-feira (17), indica que não houve abuso sexual, como inicialmente desconfiava-se. A informação foi divulgada pela família da garota.
O Instituto Médico Legal (IML) de Sobral, para onde o corpo foi enviado, promete divulgar o laudo pericial dentro de 10 dias. A priori, a família já foi informada por perito de que não teria havido abuso. O IML, porém, não comenta oficialmente sobre o resultado antes da conclusão do laudo.
“Conversei com o perito que está cuidando da liberação do corpo e ele me informou que não foi violado. Vão ter que fazer o exame porque, infelizmente, ela já está aqui e precisa passar por essa burocracia. Existe muito boato nessa história. Postaram foto que não era verdade. Então, a gente vai processar quem espalhou esse boato pela cidade”, explicou o padastro da criança, Horiston Ferreira.
A menina morreu afogada em uma piscina, no último domingo (15). Após o enterro na segunda-feira (16), no cemitério de Forquilha, a família descobriu que na madrugada de terça o túmulo havia sido violado. Havia a suspeita de que o corpo também teria sido abusado sexualmente, mas o padrasto não acredita que isso tenha acontecido.
Segundo Heriston, o cadáver estava do mesmo jeito como foi enterrado, mas em elevado nível de decomposição. “Ela estava dentro do caixão da mesma forma. O problema é que o caixão estava entreaberto, mas não passou disso. A nossa família está sofrendo demais com isso, e é um absurdo o que estão fazendo”, concluiu.
“O padastro da criança foi ao local e percebeu que haviam mexido no túmulo. A partir disso, ele resolveu chamar a polícia e a perícia. Fizemos a exumação do corpo para saber se teve alguma coisa, mas aparentemente não havia condições nem de ser feito nada, devido ao estado de decomposição do cadáver”, contou policial militar da delegacia Regional de Sobral, identificado apenas como Bruno. A Polícia ainda não tem pistas sobre a autoria do crime.
Fonte: Tribunal do Ceará

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