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PM baleado é suspeito de exigir R$ 100 mil para não matar vítima de extorsão, em Fortaleza

Fonte: G1/Ce

policial militar baleado durante abordagem da Controladoria Geral de Disciplina (CGD) na noite desta terça-feira (20), em Fortaleza, é suspeito de ameaçar e cobrar R$ 100 mil de uma pessoa para não assassiná-la. Ele foi flagrado enquanto a vítima pagava o dinheiro a ele e a outros envolvidos no esquema.

O agente Francisco Thiago Gomes da Silva já responde a dois Conselhos de Disciplina referente a outros fatos, dentre eles homicídio, cujos processos se encontram na fase de instrução processual. Ele também é investigado em três Inquéritos Policiais que tramitam junto à Delegacia de Assuntos Internos, e, ainda, responde a cinco ações penais no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), sendo uma pelo crime de homicídio.

Segundo a Delegacias de Assuntos Internos (DAI), vinculada ao órgão de fiscalização, no momento da abordagem Francisco Thiago foi flagrado apontando a arma para a cabeça de uma pessoa. Na hora em que percebeu a presença da equipe, ele reagiu e foi atingido por um tiro. Ele foi encaminhado ao hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), onde se encontra consciente, com quadro clínico estável, sem indícios de paralisação dos membros inferiores.

Extorsão

A extorsão vinha sendo praticada desde o dia 13 de agosto, quando o militar investigado e outros homens abordaram a vítima se identificando como policiais. Em depoimento, ela afirmou que foi sequestrada para uma casa em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde os agentes afirmaram que haviam sido pagos para matá-la, mas que a poupariam caso ela pagasse a quantia de R$ 100 mil.

Depois de ser liberada, a vítima procurou um amigo policial, que a orientou a procurar os agentes de inteligência da Polícia Militar. Ela foi, então, encaminhada à CGD, onde denunciou o ocorrido. Foi instaurado um procedimento para investigar a denúncia e para tentar identificar os envolvidos.

No dia 16 de agosto, a vítima recebeu mais ameaças de morte por meio de mensagens no WhatsApp, dirigidas também aos familiares. A CGD/DAI tentou flagrar o pagamento da extorsão, mas não teve resposta.

Em 20 de agosto, a vítima combinou de realizar o pagamento da extorsão aos supostos policiais, depois de receber mais ameaças. Os agentes da Delegacia de Assuntos Internos estiveram presentes e surpreenderam o policial envolvido. Logo em seguida foi lavrado o flagrante. Os outros suspeitos conseguiram fugir do local.

Fonte: G1/Ce

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