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Pai de atual prefeito de Granjeiro, no Ceará, recebe tornozeleira eletrônica após suspeita de envolvimento em assassinato

Fonte: G1/ Ce

O político Vicente Félix de Souza, de 60 anos, pai do atual prefeito de Granjeiro, no interior do Ceará, começou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica, após ser considerado suspeito de participação no assassinato do ex-prefeito do município, João Gregório Neto. A Polícia Civil solicitou a prisão de Vicente no dia 9 deste mês, mas o pedido foi negado pela Justiça Estadual, que determinou o uso do aparelho.

Filho de Vicente, o prefeito Ticiano Tomé - antes, vice-prefeito do município - também é suspeito de envolvimento no assassinato de João Gregório, de 54 anos, ocorrido no dia 24 de dezembro. O gestor foi morto a tiros enquanto caminhava próximo do Açude do Junco, em Granjeiro.

Félix foi ao prédio da central de regulação das tornozeleiras eletrônicas, em Juazeiro do Norte, na terça-feira (14), para receber o aparelho. "Ele não estava utilizando porque, de fato, a intimação só foi efetivada na sexta-feira e os prazos processuais só iniciam cumprimento no dia posterior, no caso dia útil", explicou o advogado de defesa de Vicente, Luciano Daniel.

Luciano defende a inocência do cliente e diz que ele está contribuindo para as investigações. “Sabemos que (o cliente) é plenamente inocente até porque está colaborando com a Justiça, razão pela qual estamos aqui cumprindo a medida judicial”, conclui.

Carro e documentos apreendidos

Vicente Félix de Souza foi alvo de uma operação deflagrada no dia 9 de janeiro e, com o uso da tornozeleira, deve manter-se em área restrita do monitoramento. Um terceiro suspeito de envolvimento na morte de João Gregório Neto tem mandado de prisão em aberto e está foragido.

Durante as investigações, feitas pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI Sul), um veículo modelo Chevrolet S10, de propriedade de um parente de Vicente Félix, documentos e aparelhos celulares foram apreendidos na casa do atual prefeito e do pai.

De acordo com o secretário da Segurança do Ceará, André Costa, a polícia reuniu provas que indicam que o crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos. A Polícia Civil chegou a pedir a prisão dos dois, mas a Justiça negou.


Fonte: G1/ Ce

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