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Gravação de avião não era do voo de Eduardo Campos, diz FAB

Segundo o Cenipa, as duas horas de áudio foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Laboratório de Leitura e Análise

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, enviou nesta sexta-feira, 15, uma nota informando que os dados do gravador de voz da aeronave PR-AFA, que caiu em Santos vitimando Eduardo Campos e mais seis pessoas, não correspondem ao voo realizado na quarta-feira, 13.

Segundo o Cenipa, as duas horas de áudio foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (Labdata). Não foi possível, até o momento, determinar a data dos diálogos registrados pelo gravador, mas eles não correspondem aos instantes finais da aeronave. "As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação", informou a nota.

O Cenipa destacou que os dados do gravador de voz representam um dos elementos levados em consideração na investigação, mas não são "imprescindíveis" para a identificação das causas do acidente.

Mapeamento em 3D

Agentes da Polícia Federal e peritos do Cenipa retomaram na manhã de hoje o trabalho de mapeamento em 3D da área onde caiu o jato. O objetivo é tentar reproduzir o traçado exato que o Cessna fez antes da queda, no Boqueirão, em Santos.

Uma das possibilidades investigadas é se a aeronave colidiu com alguma edificação antes de cair. Testemunhas e pilotos da Base Aérea do Guarujá relatam ter visto fogo nas turbinas do jato momentos antes da queda. O trabalho dos peritos e agentes deve durar até o início da noite e a expectativa é que dentro de 10 dias consigam elaborar o mapa com a trajetória.

Nessa quinta-feira, 14, agentes da PF percorreram as ruas ao redor do ponto de impacto em busca de câmeras de vigilância que pudessem ter gravado imagens do momento da queda. A PF não confirmou se a busca deu resultados positivos.

As partes da aeronave que interessam para os investigadores já eram levadas nessa quinta para Brasília. Partes do motor do avião foram para uma oficina em São Paulo.

Fonte: O Estadão

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