A doméstica foi atacada e roubada por Fellipe de Macedo Nery Neto, Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva, Rubens Pereira Arruda Bruno, Julio Junqueira Ferreira e Leonardo Pereira de Andrade, enquanto esperava o ônibus. Em juízo, os agressores disseram que confundiram a doméstica com uma prostituta. A indenização soma R$ 500 mil e cada réu vai pagar R$ 100 mil para a vítima.
“A Justiça é bem lenta. Foram quatro anos para o processo ser visto e agora deve demorar mais uns quatro anos ainda para eu receber essa indenização, já que eles podem recorrer. Mas o importante é que a Justiça não parou e não cruzou os braços. Embora demore, não é só o meu caso que se arrasta. Estou satisfeita porque as pessoas diziam que isso não ia dar em nada e deu. O que eu queria mesmo é que eles tivessem aprendido alguma coisa com tudo que aconteceu”, afirmou Sirlei.
Depois de agredi-la com chutes, os jovens fugiram levando a bolsa da vítima, com telefone celular, documentos, carteira e R$ 47. Ela conseguiu entrar correndo no prédio em que trabalhava. Um motorista de táxi que testemunhou o crime anotou a placa do carro dos agressores e avisou ao segurança do edifício onde ela havia entrado.
Sirlei havia saído cedo da casa da patroa para ir ao médico. Segundo Sirlei, o gol preto com cinco ocupantes parou a cerca de 100 metros do ponto. Ela disse que achou que os rapazes fossem entrar no prédio em frente, mas eles vieram na direção dela, arrancaram a bolsa e começaram a sessão de espancamento. Por meio da placa do carro, todos foram presos e acabaram confessando o crime.
Pragmatismo Político
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