De acordo com a Polícia, o vigilante estava sentado em uma cadeira dentro da escola quando foi surpreendido pelo suspeito. Testemunhas informaram à Polícia que o atirador entrou pelo portão principal da escola, que estava aberto, e se dirigiu até o vigilante efetuando os disparos. O suspeito fugiu do local a pé, sem ser identificado.
Oberdon Sousa foi levado em uma viatura do Ronda no Quarteirão até o Hospital Distrital Maria José Barroso Oliveira, o 'Frotinha da Parangaba', onde já chegou sem vida. Ele era funcionário de uma empresa de segurança e prestava serviços na escola há aproximadamente um ano.
Conforme a Polícia, a vítima também estava armada e usava um colete à prova de balas, mas foi atingida por aproximadamente cinco tiros na cabeça e um na região do tórax. De acordo com o delegado titular do 5ºDP (Parangaba), Renê Andrade, após examinar o revólver do vigilante, foi constatado que Oberdon Sousa chegou a trocar tiros com o suspeito, porém a arma falhou duas vezes, tendo efetuado apenas um único disparo.
Latrocínio descartado
Segundo Renê Andrade, a primeira informação que chegou até o conhecimento da Polícia dava conta de que o crime praticado teria sido latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, o revólver da vítima, que era o possível alvo do roubo, não foi levado. O celular do vigilante também foi deixado no local, o que descaracteriza o latrocínio.
Algumas linhas de investigação estão sendo investigadas pela Polícia. Um fato que pode ter contribuído para o crime, foi a intervenção por parte da vítima em um roubo a uma transportadora no ano passado. Existe também a possibilidade da vítima ter presenciado algum crime.
De acordo com o delegado, o suspeito foi visto em outras ocasiões. Na tarde de ontem, antes de praticar o crime, o homem passou alguns minutos perto da escola esperando a hora certa. Segundo o porteiro, o suspeito entrou quando o fluxo de pessoas aumentou por conta das inscrições para um curso.
No momento da ação não havia alunos por perto, pois estavam saindo do horário de almoço e retornando para as salas de aula, que foram suspensas logo após o crime.
Fonte: DN
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