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Nova Miss Brasil perde o rebolado ao ser desprezada pelas derrotadas

Foto: Lucas Ismael/Divulgação
A Miss Ceará venceu o concurso Miss Brasil realizado no… Ceará.

A feliz coincidência (para os cearenses) deixou a maioria das outras misses com sangue nos olhos.

Quando Melissa Gurgel foi anunciada vencedora houve uma reação gélida das ‘amigas’ de concurso.

Fazendo figuração no fundo do palco, várias misses não se deram ao trabalho de disfarçar a contrariedade pelo resultado.
A hashtag perfeita para elas seria #chateadas.

A apresentadora Renata Fan tentou contornar a saia justa e, discretamente, sugeriu que a nova Miss Brasil interagisse com as derrotadas.

Mas, ao se virar na direção das demais 26 candidatas, Melissa não notou manifestações amistosas. Pior: viu quase todas correrem na direção oposta.

Formou-se um círculo de solidariedade em torno da segunda colocada, a Miss São Paulo Fernanda Leme, e da terceira colocada, a Miss Rio Grande do Norte Deise Benício.

A nova Miss Brasil ficou perdida, sem saber como agir. Até que foi socorrida por um pequeno grupo.

Seis candidatas se posicionaram em volta da cearense, numa comemoração tímida.

Assim terminou a transmissão da Band: as misses divididas em dois grupos ‘rivais’.

Em 60 anos do Miss Brasil, poucas vezes uma vencedora foi tão explicitamente desprezada pelas adversárias. “Recalque”, diria Valesca Popozuda, a funkeira do ‘beijinho no ombro para as inimigas de plantão’.

Justiça seja feita, Melissa Gurgel apresentou credenciais para ser eleita a mulher mais bonita do Brasil. A começar pela beleza do rosto.

A única desvantagem da Miss Ceará era a altura: 1,68m. Ela ficou ainda mais baixinha quando deu as mãos para a Miss SP (que mede 1,81m) na hora de ouvir a decisão do júri.

Como canta Roberto Carlos: “Ai, ai, ai, essa voz doce e serena / Essa coisa delicada / Coisa de mulher pequena”.

Poucas gafes, muita beleza

É difícil fazer uma transmissão criativa de um concurso com formato engessado como o Miss Brasil. Não há espaço para rompantes de inovação.

A Band serviu o arroz com feijão bem feito. Houve apenas uma falha mais séria: uma interferência no VT de apresentação das misses em trajes típicos, que deixou a imagem com borrões digitais.

Os apresentadores Renata Fan e André Vasco citaram o problema técnico e o vídeo foi reprisado.

Aconteceu ainda um eco no áudio gravado com cada miss se descrevendo, durante o desfile de maiô.

Desta vez não se viu tropeção, escorregão ou tombo no palco. O único imprevisto do gênero ocorreu na apresentação de traje de gala, quando a faixa da Miss SP Fernanda Leme escorregou de seu ombro e parou na cintura. Nada que atrapalhasse sua performance.

Todas as 27 misses exibiram corpos perfeitos. Mas a produção do concurso deve ter esquecido de avisar as candidatas que o biquíni do desfile oficial seria pequeno. Os closes revelaram marcas de bronzeamento feito com calcinhas bem maiores do que as que foram usadas ao vivo no concurso.

A transmissão teve poucos momentos de humor. Em um deles, a jurada Ticiana Villas Boas, apresentadora do Jornal da Band, quis saber o livro preferido da candidata paulista. “Mas não vai cair na pegadinha do Pequeno Príncipe”, brincou, em referência à obra citada por 9 em cada 10 misses. A Miss SP revelou gostar de O Segredo, best-seller de autoajuda escrito pela australiana Rhonda Byrne.

O momento ‘choro de miss’ aconteceu na despedida da Miss Brasil 2013, Jakelyne Oliveira. A mato-grossense se emocionou ao contar ter realizado o sonho do pai, que sempre a incentivou a participar do concurso, e morreu antes de vê-la coroada no ano passado.
Importante citar a participação da jornalista Patrícia Maldonado, que fez entrevistas com alguns jurados em uma espécie de camarote. Estava tão elegante e comunicativa que merecia mais espaço na transmissão, inclusive no palco.

Fonte: Terra

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