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Suspeita de torturar adolescente diz em vídeo que agiu após ser provocada: ‘Não sou ruim’; assista

Suspeita de torturar uma adolescente de 17 anos em Praia Grande, em São Paulo, Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, divulgou um vídeo falando pela primeira vez sobre o caso. Ela, que teve a prisão temporária decretada e é considerada foragida da Justiça, alegou que agiu por impulso, depois de a vítima tê-la perseguido. Elisângela admite ter batido na jovem, mas nega ter divulgado as imagens da agressão na internet. “Bati mesmo. Bati nela porque ela é safada. Ela mesma postou o vídeo. Mas o vídeo ela mesma divulgou. Estava no telefone dela. Eu nem tenho esse vídeo”, disse a suspeita, que pediu desculpas à vítima.

A gravação tem pouco mais de nove minutos. Nela, Elisângela conta que se apaixonou por Diego da Silva Santos, o Bolinho - pivô da agressão -, à primeira vista. Ele havia rompido com a menor que, ainda na versão da suspeita, não se conformou e passou a insultá-la com mensagens em redes sociais. Bolinho também receberia recados da ex. “Ele me mostrava e sempre falou que ela era uma vagabunda” contou.

Elisângela negou que tenha forçado a menor a entrar em seu carro. Segundo ela, a garota a acompanhou com o pretexto de confrontar Bolinho a respeito de mensagens que ele havia mandado. “Ela falou que tinha áudio dele falando que estava solteiro. Fui na casa dela, ouvi o áudio e perguntei se ela teria coragem de mostrar para ele. Ela falou que sim, entrou no meu carro e foi na minha casa. Ninguém obrigou ela a entrar no carro. Eu liguei para ele na hora e falei para ele ir conversar comigo e avisei que estava com ela. Ele falou que não queria saber”.

Na casa, Elisângela disse não ter aguentado. Mas alegou que a menor poderia ter reagido: “Ela não se defendeu porque não quis”. A suspeita ainda acusou Elisângela de estar “se fazendo de santa”: “Ela tentava separar a gente de todas as formas. Nenhuma mulher tem sangue de barata. Eu fui muito apaixonada por ele, mas ele acabou com a minha vida. Ele não, ela. Agora ela está se fazendo de santa, de coitada”.

Elisângela ainda dispara contra Bolinho, chamando o rapaz de “moleque”: “Eu cortei os meus pulsos por causa dele. Quase morri. Enfiei uma faca na minha perna. Ele é moleque e nunca assumiu a responsabilidade. Não entendi porque ele fez Boletim de Ocorrência contra mim. Ele falava que me amava, mas não assume nada. Mas peço desculpas para todo mundo, porque eu não sou uma pessoa ruim. Minha mãe está muito doente e o meu pai estava vendendo tudo para tentar me ajudar. O que aconteceu eu sei que tem consequência. Mas peço desculpas para ela e a mãe dela”.

Suspeita detida

A tortura contra a adolescente ocorreram em agosto deste ano. Num vídeo postado na internet, é possível ver a menina sendo xingada, levando pancadas, tapas e também sofrendo queimaduras de cigarro. A vitima ficou com cicatrizes e teve uma deformação no crânio. Um mês após o ataque, ela fez um registro de ocorrência no 2º DP (São Vicente).

Uma suspeita de participar da tortura foi presa. Jackeline Justino de Souza alegou que estava na casa e pediu para Elisângela parar, sem ser atendida. O pivô da sessão de agressões foi ouvido e, em depoimento, negou saber do que havia acontecido e disse que não recebeu qualquer telefonema de Elisângela no dia do crime.





Fonte: extra.globo.com

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