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Mortos por ebola na África Ocidental chegam a 3.091, segundo OMS

O número de mortos pela epidemia de ebola na África Ocidental chegou a pelo menos 3.091, de um total de 6.574 casos prováveis, suspeitos e confirmados da infecção. A informação foi divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (26).

Só a Libéria já registrou 1.830 mortes, quase três vezes mais do que Guiné e Serra Leoa, os outros dois países mais afetados pela doença, de acordo com as informações da OMS.

A Nigéria e o Senegal, as duas outras nações que tiveram casos confirmados de ebola na região, não tiveram o registro de novos casos ou mortes.

No balanço anterior, divulgado nesta quinta-feira, a OMS disse que 2.917 pessoas tinham morrido de ebola dentre 6.263 casos em cinco países do oeste africano afetados pela doença, até 21 de setembro.


Doação do FMI
Nesta sexta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou uma assistência financeira de US$ 130 milhões para ajudar Guiné, Libéria e Serra Leoa a combaterem a epidemia de ebola.

De acordo com comunicado divulgado pelo fundo, os recursos estarão disponíveis imediatamente para os países. Serão US$ 41 milhões para a Guiné, US$ 49 milhões para a Libéria e US$ 40 milhões para Serra Leoa.

"A epidemia de ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa já custou muitas vidas", disse Christine Lagarde, diretora-gerente do fundo. "Essa crise humanitária pode ter consequências econômicas profundas. Os governos de Guiné, Libéria e Serra Leoa pediram ao FMI apoio para aumentar seus esforços para conter essa epidemia sem precedentes que está afetando desproporcionalmente as pessoas mais vulneráveis de suas populações."

O FMI enfatiza que a epidemia está provocando um impacto macroeconômico e social agudo nos três países mais afetados pela doença. As pressões inflacionárias estão aumentando, assim como os gastos relacionados à doença. Por isso, apoio financeiro é necessário para ajudar a combater a infecção.

Reforço de Cuba
O governo de Cuba anunciou nesta quinta-feira (25) o aumento de sua cooperação médica contra o ebola na África, ao ampliar de 165 para 461 o número de médicos e enfermeiros enviados para combater essa epidemia em Serra Leoa, na Libéria e na República da Guiné.

"Na Unidade Central de Colaboração Médica (de Havana), nesse momento, estão sendo preparados 461 voluntários", incluindo os "165 médicos e enfermeiros que viajarão para Serra Leoa", disse a diretora desse centro, Regla Angulo, em um programa da televisão cubana dedicado ao ebola.

Regla Angulo destacou que "as brigadas (médicas cubanas) estarão presentes em três dos países afetados (pelo Ebola): Serra Leoa, Guiné Conacri (República da Guiné) e Libéria".
Até agora, as autoridades cubanas haviam informado apenas o envio de um contingente de 165 médicos e enfermeiros para Serra Leoa, respondendo a um pedido da diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Os profissionais de saúde estão recebendo um intenso treinamento no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK), de Havana (IPK), onde foi instalado um hospital de campanha similar ao que encontrarão nos países africanos.

G1

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