Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB, começou a disputa eleitoral como segunda força do pleito, atrás apenas da atual presidente Dilma Rousseff (PT). As semanas se passaram e a corrida foi tomando novos rumos. O PSB confirmou a candidatura de Marina Silva, no lugar do falecido Eduardo Campos, e a antiga vice da chapa ganhou força nas pesquisas.
De acordo com as opiniões ouvidas nas ruas, Marina recebeu votos dos indecisos e, principalmente, de Aécio. O tucano ficou para trás e viu a possibilidade de disputar o segundo turno cada vez mais remota. No debate da última segunda-feira (1º), Aécio Neves teve papel secundário, foi questionado menos que suas adversárias e acabou por consolidar uma posição de espectador na disputa.
O PSDB já se prepara para apoiar Marina Silva num possível segundo turno. A crescente da candidata do PSB aparenta não ter fôlego suficiente para vencer a petista já na primeira fase das eleições. No entanto, segundo matéria do Valor Econômico, surge a possibilidade de uma drástica mudança no cenário eleitoral.
Apesar de remota, alguns tucanos defendem que a derrota de Aécio Neves já é certa e, na tentativa de tirar o PT do poder, pessoas próximas ao candidato defenderiam sua renúncia antes mesmo do dia cinco de outubro, quando acontece o primeiro turno das eleições.
Na última pesquisa realizada, divulgada no dia 29 de agosto, Marina Silva aparece empatada com Dilma Rousseff, com 34% das intenções de voto. Aécio Neves tem o terceiro lugar consolidado, com 15%. A estratégia tucana, em um cenário sem Aécio, aposta que seu eleitorado migraria automaticamente para o lado de Marina, passando assim dos 50% de votos e vencendo já no primeiro turno.
Fonte: br.noticias.yahoo.com
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