O deputado André Figueiredo (PDT-CE) anunciou oficialmente nessa terça-feira (17) sua candidatura à Presidência da Câmara, em eleição que será disputada no dia 2 de fevereiro.
Figueiredo disse que espera reunir os votos da oposição e dos deputados que não estão satisfeitos com a tramitação de projetos. Segundo ele, esse processo está muito ligado ao Poder Executivo. Para o deputado, é preciso construir uma independência em relação aos outros poderes, com a liberdade para que os parlamentares discutam e modifiquem as propostas, em maior sintonia com a população.
“Não é porque sou de um partido de oposição que serei um instrumento para barrar projetos do Poder Executivo, mas serei uma pessoa que provocará debates intensos sobre projetos importantes, fazendo com que a população se sinta partícipe, e que os parlamentares possam se empoderar no debate”, disse.
Figueiredo defendeu que as votações importantes sejam feitas dentro da Ordem do Dia do Plenário, que começa às 16 horas, para não avançarem durante a noite. As votações noturnas, na avaliação do deputado, além de cansarem os parlamentares mais idosos, não permitem que a imprensa e a população acompanhem as discussões.
Entre as propostas estão ainda diminuir o número de comissões especiais, que, para Figueiredo, são criadas sem critério desde 2015. Essas comissões analisam o projeto uma única vez, sem que ele seja votado sucessivamente pelas comissões permanentes.
“É impossível ao parlamentar participar de todas essas comissões. Em vez de o processo de tramitação ser mais rápido, o exame da proposta leva cerca de 10 meses e, para levar ao Plenário, tem sido necessário requerimento de urgência”, explicou.
Fonte: Agência Câmara Notícias
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