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Começa em setembro aplicação da 2ª dose da vacina HPV



Começa no dia 1º de setembro em todo o país a aplicação da segunda dose da vacina contra HPV para as adolescentes de 11 a 13 anos que receberam a primeira dose a partir de 10 de março deste ano.

No Ceará, a cobertura da primeira dose alcançou 89,86% da população de 242.810 meninas de 11 a 13 anos, com aplicação de 218.199 doses. Em todo o país, a cobertura vacinal na primeira dose é de 87,17%, com 4,2 milhões de adolescentes vacinadas.

Para receber a segunda dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Meninas que receberam a primeira dose aos 13 anos de idade e já completaram 14 anos deverão receber a segunda dose. Meninas que ainda vão iniciar o esquema deverão estar na faixa etária entre 11 e 13 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

A estratégia adotada para a realização da primeira dose da vacina em março de 2014 foi mista, com vacinação realizada também nas escolas públicas e privadas. Para a segunda dose, a estratégia de vacinação ficará a critério de cada município. A vacina HPV faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e deve estar disponível nas ações de rotina das unidades básicas de saúde. No esquema de vacinação estendido é fundamental garantir uma alta cobertura na segunda dose para proporcionar a proteção necessária contra a infecção pelo vírus até que a adolescente receba a terceira.

A população alvo da vacinação com a vacina HPV é composta por adolescentes do sexo feminino na faixa etária entre 11 e 13 anos de idade em 2014, ano da introdução da vacina, na faixa etária de 9 a 11 em 2015 e de 9 anos de idade em 2016. No caso da população indígena, a população alvo da vacinação é composta por indígenas do sexo feminino na faixa etária de 9 a 13 anos em 2014 e de 9 anos de idade do segundo ano em diante.

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. A eficácia da vacina é de 98,8%. O câncer de colo de útero, segunda principal causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil, está associado à infecção pelo HPV.

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer), pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero.

Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas e é eliminado pelo organismo espontaneamente. O HPV pode ficar no organismo durante anos sem a manifestação de sinais e sintomas. O vírus é altamente contagioso, sendo possível a contaminação com uma única exposição. A transmissão se dá por contato com a pele ou mucosa infectada.

Fonte: Blog Encontro com Saúde

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